sábado, 2 de maio de 2009

Aquela do avião e da chegada em NY

Foram 9 horas e meia de viagem. Logo antes de levantar voo, o Pandekitos já me fez passar vergonha. A gente tava sentado na fileira de três poltronas, aquela do meio do avião. E ele ficou namorando a fileira de duas cadeiras logo atrás da nossa. Tanto falou, que me convenceu a pular pra lá, já que estavam vazias mesmo depois de tanta gente ter entrado no avião. O problema é o que o avião veio lotado e tinha um monte de gaúcho. Não deu dois minutos os donos das poltronas chegaram. E eu ainda tive que expulsar uma guria que já tinha se aboletado na minha. Depois, ainda chegou um cidadão esquisito, querendo criar caso com o Pandekitos.

- Qual é a tua poltrona, amigo?

- G

- Mas essa aqui não é a D?

Aí eu me meti, porque o pandekitos demora um pouco pra responder.

- Não, moço. Essa é a G, a D e esta do lado de cá.

Todo mundo de cara emburrada. E o cara ficou parado esperando a gente sair pra ele passar. Ah... tem dó, né? O lugar apertado daqueles. Ele que desse a volta. Se não tivesse chegado daquele jeito, eu até teria forçado o Tim a levantar pra ele poder passar. Mas ficamos paradinhos até ele se tocar e dar a volta. Nem desculpas pediu. Humpf.


A viagem foi tranquila, mas bem cansativa. A gente não conseguia dormir. Mas teve uma hora que o sono pegou e aí o problema era a dor no pescoço. Mas deu tudo certo.

Na chegada aqui, por volta das 8h30 (horário local - aqui é uma hora mais cedo do que no Brasil) também não tivemos problemas. Nem pediram pra gente tirar o tênis. O cara da imigração tava todo feliz. A gente chegou e ele perguntou se éramos uma família (é que se não fossemos, teriamos que passar separadamente no guichê). Em seguida perguntou se éramos pai e filha. Hahaha! Eu ri, né? E depois agradeci. Afinal, se o Pandekitos que tem cara de baby passou por meu pai, imagina!!!

Saímos, pegamos as malas e fomos atrás de um táxi. O preço até Manhattan - o JFK fica no Queens - é fixo. O que ajuda a não ter medo que o cara te engane no caminho. Agora o melhor foi o comentário do Tim quando a gente desceu do carro, na porta do hotel em plena 49th Street: se fosse no Brasil, eu não pegaria este táxi - referindo-se ao visual do cara.

Nenhum comentário:

Postar um comentário