segunda-feira, 26 de abril de 2010

O basta fajuto ao fast food e o 'fata morgana' especial

É. Não foi possível começar a dieta menos destrutiva em solo americano. Mas, nos últimos dias, consegui trocar os sanduíches pela Ceasar Salad do Mc. Donald. Menos pior, né? No sábado no almoço comemos um macarrão no estilo Spoletto, daqueles que você monta o prato, numa deli bem bonitinha já não me lembro mais onde. E nos demos conta que demos mole pois havia uma deli igual em frente ao hotel. Mas aí já era tarde.

O pior é que nós andamos taaanto. Isso tinha que ter feito alguma diferença... mas eu to me achando uma bolinha. Só apareço com rosto redondo nas fotos. Uma coisa.

No sábado de tarde, aproveitamos para passar naquelas lojinhas de souvenirs na Times Square. Duas situações engraçadas. Numa, o Tim estava olhando uns copinhos de cachaça com temas de NY quando uma se jogou de suas mãos. Foi direto pro chão. O vendedor que tava perto deu um grito, eu me assustei achando que tinham caído mais de uma, e o copinho não quebrou. Aí, o cara, para não perder a pose, rindo, mandou aquele papo de vendedor: "Queria testar se o copo era resistente? Taí, é sim!". Todos rimos, depois do susto.

Na hora de pagar, o Tim me chama em voz alta na loja e um vendedor (ou gerente, sei lá) sai falando o que eu acho que era árabe, todo feliz, gesticulando, e me olhando chegar perto. Acho que ele ficou decepcionado quando viu que a pessoa atrás do nome não foi capaz de entender o que ele falou. Mas acho que ele sacou qual minha origem! E ainda me deixam entram tranquilamente nos Estados Unidos. Bom, se deixaram o cara que tem mais cara de terrorista que eu, por que não me deixariam, não é mesmo?

Não preciso nem falar que os meninos ficam me sacaneando direto com isso. Aliàs, essa história fica muito melhor contada por eles. Quem sabe eles não me mandam o texto e eu posto ele aqui?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Jelly beans de pipoca amanteigada e o fim do fast food

Hoje, depois de sanduíches e batatas no Burguer King, com um refri large que parecia mais um vaso, Tim e eu decidimos dar um basta no fast food. Eu nem gosto, mas a gente costuma comer nesses lugares porque sai bem barato. Só pra ter uma ideia, o lanche de duas pessoas sai por volta de 13 dólares. Fizemos assim na primeira vez: almoço sempre em fast food e de noite sanduiches de delis. Também abolimos o monte cristo das delis. Enjoamos. Mas isso já tínhamos decidido no sábado depois que comemos um. O problema é que tínhamos substituído por pizzas ou calzones do Famous Famigglia (muito gostosos... mas todo dia não dá mais). O lance de hoje foi que comemos aquela coisa gordurosa e logo depois passamos na Macy's atrás de um banheiro. No caminho, vimos a praça de alimentação de lá e as muitas opções que ela oferece: saladas, comidas em bufê (não sei se é a quilo), massas, bolos... mil coisas. Decidimos naquele momento que não comeríamos mais aqueles sanduíches! Agora vamos comer lá!!! E de noite, nada de comida pesada, vamos de croissant no Starbucks mesmo. E tá muuito bom! Quem sabe assim eu consigo dar um basta na minha pochete nova. É ganhei uma esses dias. Horrorosa, mas tá andando comigo.

De tarde, comprei delicados e jujubas na farmácia. Provei os Jellys Beans. Era um pacotinho sortido: abacaxi, limão, maçã verde, morango, canela, anis e pipoca amanteigada?!!! Isso mesmo. Provei, né? Não gosto nem de lembrar. Hahaha! Disgusting! As outras são legais!! Sobre as jujubas, eu conto depois.

Nesta quinta o povo chega! Vamos passear juntos! E vou tentar ir na Hallmark! Não achei ainda os papéis de scrapbook que eu tanto quero. Os moleskines eu consegui na Barnes and Noble. Temos um sobre Nova York e já comprei um para Paris (sem previsão, mas é melhor ter, né não?). Quem sabe nossos filhos um dia leiam nossos molequinhos (como apelidou carinhosamente o Vini) e façam seus próprios com dicas nossas e as que eles vão descobrir também.

Ah... e ninguém me tira da cabeça a ideia de tentar conseguir mais dois ingressos baratos para mais um show da Broadway. Mas tinha que ser um bem baratinho... hehehe!

Como passa bombeiro e polícia nessa cidade. Tim acha que eles saem fazendo barulho só pra dar uma bandinha. E como tem maluco também. Ontem vimos um cara sentado no Bryant Park todo enrolado num plástico. E nem tava chovendo. Fora os que falam sozinho no meio da rua, só hoje foram dois.

O vendedor da footlocker gostou do casaco novo da Puma do Tim. Mal sabe ele que foi baratinho no outlet. E o atendente do Starbucks acha que ele é fã do NY Yankees. Hehehe! Fora que nos dias que ele andou com o casaco do Boca, era abordado de tempos em tempos com "Buenos Aires" e "Viva Boca!!!". Sucesso total!

Ah! Hoje choveu no fim do dia. Mas passou logo. Só ficou mais frio depois!!

E agora chega!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Maravilhoso!

Nossa... O Fantasma da Ópera é realmente emocionante! O pior é que dá vontade de ir cada dia em um musical. Na minha lista tenho pelo menos mais dois: West Side Story e Hair. Pena que , apesar da possibilidade de desconto no ingresso, o dindin não seja suficiente para tantos. Hahaha.

Foi uma experiência única! Até o Tim, que eu pensei que pudesse achar chato por ser um musical, gostou muito! Tava aqui até há pouco - antes de capotar na cama - cantarolando os temas!

Vou dormir também que o cansaço é grande! Acho que só vou conseguir postar direito, com fotos e tudo, de casa... na volta. Mas vou continuar tentando... pelo menos para das as manchetes do dia. hehehehe Ah! E por falar nisso, hoje fiz foto na porta do New York Times.

:-)

Pausa para o pipi e um descanso rápido

Demos um pulinho aqui no quarto rapidamente e aproveito pra contar que conseguimos ingressos a preços bem bons para o Fantasma da Ópera, logo mais no fim da tarde! Eeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Ficamos na fila dos tíquetes com desconto por uma hora, mas passou rápido, afinal ali fica tanta gente passando que nem pareceu esse tempo todo. Confesso que fiquei na dúvida se ia ver o Fantasma ou West Side Story, mas optamos pelo primeiro. Quem sabe numa próxima vez... hahahaha!

Ah! Hoje vimos o Nacked Cowboy e uma versão feminina e middle age dele. Ambos na Times Square. Fora um cara com dreads que iam até a batata da perna dele dentro de uma loja. Se você acha que Copacabana é bairro de gente esquisita, não viu isso aqui. How bizar!

Se der, mais tarde conto como foi o espetáculo!
:-P

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Tanta história para contar...

Dessa vez não fiz " aquele" esquema do Friends que fiz da última vez e já estou arrependida. Logo no primeiro já tinha coisa pra contar. Agora então. Vou contar rapidinho pq já está tarde e eu preciso dormir. E vou pular aquelas histórias que ficarão mais legais acompanhadas de fotos. O problema é que a conexão do nosso hotel é meio lenta. Aí complica. Aliás... esse hotel de agora foi meio decepção. O primeiro em que ficamos, ano passado, era estiloso, moderno, novinho, bem acabado. E, por incrível que pareça estava com um preço ótimo. Esse ano, mesmo fazendo a pesquisa com meses de antecedência, ele estava o olho da cara. Partimos para outras opções. E o atual foi o vencedor. Parecia pelas fotos do site bem bonitinho e novo, além de ter o menor preço para quarto com banheiro em Midtown. Enfim... a fachada do hotel é fofa. O quarto é meio antiquado, mal acabado, com decoração de gosto duvidoso. Mas tem banheiro com água quente e uma cama muito confortável. Fundamental para recuperar as energias. Então, tá valendo. Até porque saímos cedo e voltamos tarde. Duro mesmo é aguentar a lentidão da internet quando se quer contar as novidades. Mas...

No domingo, depois de voltar andando do Brooklyn até aqui, ainda paramos um pouquinho na Times Square para ver aquela confusão de gente e luzes com a noite já instalada. E não é que surgiu um casal de noivos (ela de vestido branco e tudo) na escadaria?!

No sábado, estávamos vendo preços de computador na Best Buy que tem mais perto daqui quando um cidadão esquisito chegou bem perto de nós. Cedemos o espaço pra ele olhar também os equipamentos, e ele se chegou mais. Aí, fui carregando o Tim comigo fingindo que ia ver uma outra máquina mais longe. Não deu muito tempo o cidadão foi atrás de nos de novo. Puxei de novo o Tim e aí contei que estava desconfiada. Ele deu um olhadão pro cara e ficamos bem de longe um tempo. Desistimos de olhar ali. Sw quisessemos comprar algo íamos ficar com medo do homem. Por isso, saímos rapidinho, enquanto ele estava longe, e fomos pra rua. Entramos numa Barnes and Noble que fica relativamente perto. Observamos, mas ninguém veio atrás. Realmente não sabbemos se o cara estava de olho na gente, mas que foi muito estranho, foi.


E segunda, estivemos no Woodbury Outlet, que fica meio afastado da cidade. Que loucura! Lá pelas tantas, com muitas sacolas nas mãos, já estava arrependida de ter ido. Cetamente fiquei mais pobre ainda. Mas não dava para não comprar um monte de coisas. Os preços dão até raiva se comparados aos do Brasil. Passamos o dia lá e ainda pegamos engarrafamento na volta. Estamos mortinhos!


Depois conto sobre o cara com cartaz pedindo contato com uma mulher rica ou bem de vida - essa tem foto, merece post especial. E também sobre as estátuas de um homem em pé no topo de vários prédios no entorno do Flatiron Building e do Madison Square Park. Muito doido! Também temos fotos!!

domingo, 18 de abril de 2010

Tanto para contar...

Hoje fomos ao Brooklyn e participamos do culto no Brooklyn Tabernacle! Foi emocionante. Queria contar tudo, mas estou acabada. Fomos até de lá de táxi, mas voltamos caminhando para podermos fazer o passeio na famosa Ponte do Brooklyn. Depois, continuamos, continuamos... e viemos andando até aqui, na Rua 47! Quem conhece o mapa sabe que é longe pacas e poderá imaginar como estamos agora. Hehehe! Mas valeu muito a pena. Passamos por pedaços da cidade que não tínhamos visto da outra vez. Fizemos muitas fotos!

sábado, 17 de abril de 2010

Passos deviam contar milhas!

Esta foi a frase que o Tim deixou escapar lá pelas tantas da nossa caminhada de hoje. Mas é mesmo... uma pena que não seja.

Hoje, em especial, estávamos quebrados. Não deixamos a peteca cair, caminhamos muito! Revimos muitos lugares! Mas depois de tantas horas de avião, não há quem aguente. Ainda demos sorte que o quarto estava disponível na hora que chegamos, embora ainda não fosse o horário do check in. Deixamos a mala, pegamos os casacos e lá fomos nós.

Depois que chegamos de volta ao hotel, agora de noite, eu apaguei alguns minutos. Agora, foi a vez o Tim. A coisa ta feia! Hahahah! Hoje nos recolhemos cedo para podermos recuperar as energias para os próximos dias!

E, sério, acho que devíamos começar uma campanha para que os passos passem a contar milhas! Tenho apoio??

I wanna be a part of it!

Aqui estamos nós na Big Apple! Chegamos cedinho e a viagem foi tranquila. Quer dizer, deu tudo certo, mas não foi tão tranquila assim. Saímos do Rio para São Paulo (Guarulhos) num avião velho e barulhento. Para completar, pegamos uma turbulência grande já perto de São Paulo. Nesse voo, Paty e Vini sentaram longe de nós, algumas fileiras atrás. No auge da tremedeira da aeronave, um grito: "Âaah!". Daqueles profundos, sabe? Tanto que até eu, que não tenho medo de voar e sou bem tranquila, fiquei meio aflita. Isso durou 10 ssegundos. Exatamente o tempo que o Tim levou para comentar: "Será que é a Paty que tá gritando?!". Sabíamos que não, mas rimos e relaxamos.

Quando desembarcamos, Paty contou que o grito veio de uma adolescente que estava sentada na fileira logo atrás à deles. Por esse e outros motivos, marcamos bem a cara dela, torcendo para que ela não se sentasse perto da gente no voo seguinte. Afinal, 9 horas com alguém surtando em possíveis turbulências ia ser dose.

Pois bem. O voo para São Paulo atrasou e tivemos que correr para pegar aquele que nos traria até aqui. A menina, que estava com os pais e um outro jovem, entrou numa lanchonete para comer e nós seguimos. Dessa vez, sentamos todos uns do lado dos outros. Sabe aquela fileira de quarto poltronas no meio do avião? Pois bem. Atrás e na frente, cadeiras vazias. Medo! As pessoas podiam chegar e ocupar exatamente aqueles lugares. Minutos depois, chegam eles. Acompanhamos atentos. Eles quase sentaram atrás de nos, mas viram a tempo que estavam enganados. Ufa! Sentaram lá no fundo.

Mas a saga não acabou aí. Quem me conhece sabe que eu sou para-raio de maluco. Pois então. Nos bancos livres à nossa frente, sentaram três mulheres. Uma mãe, filha e a prima, ambas adolescentes também. A filha da moça estava chorando e pedindo para não ir. ?????? Como asssim?????? Isso foi o suficiente para começarmos a prestar atenção no caso. A menina parecia bem descontrolada, meio tremendo de tanto chorar. Ela dizia que estava com medo e que não queria mais ir, mas que a mãe e a prima podiam continuar. As comissárias de bordo passavam, olhavam aquela situação, perguntavam se estava tudo ok. Até que a menina disse que estava com mau pressentimento e que se ela estivesse no avião ele ia cair. Um monte de olhos próximos se arregalaram. Uma outra passageira tentou ajudar e nada. Até que uma comissária veio falar com a mãe dela e pedir para que elas saíssem porque seria impossível viajar com aquela menina naquela situação. Já imaginou se ela ficasse daquele jeito a viagem inteira??

Enfim, depois de muitas tentativas de fazer a menina se acalmar, a mãe e a prima foram obrigadas a interromper a viagem. Que coisa, não? No avião ficamos todos passados. E o voo foi tranquilo. Sempre tem uma mexidinha em algum momento, mas nada demais.

Ah! E a adolescente do 'fiasco' no trecho doméstico foi vista toda saltitante com uma sacolinha da Lord and Taylor pelas ruas de Manhattan na tarde deste sábado!

Tá bem frio aqui! Uma delícia!!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Contando os minutos!!

Deu tudo certo! Consegui adiantar tudo da semana que vem. Acho que nunca editei tantos vídeos na vida. Bom, agora a correria é do lado de cá. Separar os documentos todos, caderninho com pedidos, endereços para visitar, anotações, planos. Pausa para um docinho de Pelotas, que ninguém é de ferro e eles precisam ser consumidos antes de sairmos.

Para não perder o hábito, fiz listinha de tudo. Do trabalho que precisava ser feito, das roupas que iam pra mala, do que ainda falta comprar, do que tenho que fazer antes de embarcar. Adoooooro riscar os itens a medida que eles vão sendo feitos. A-DO-RO! Risquei um monte essa semana!

:-P

Mas, e o cansaço, hein? A pilha não me deixa dormir. E embora de folga, não sei se vou conseguir descansar até a hora do voo. Quero só ver minha cara no sábado. Cansada, porém feliz! Não vejo a hora!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Ai que vontade de sair correndo e gritando!

Fazia tempo que eu não tinha essa vontade louca de sair correndo e gritando (e batendo porta)! É que tá punk! Semana passada já foi intensa de trabalho por conta das chuvas. Enquanto muita gente ficava em casa, seguindo o conselho do prefeito, trabalhei feito uma mula. É nas tragédias que os jornalistas trabalham mais. Os leitores estavam enlouquecidos mandando fotos de alagamentos e transtornos mil por toda a cidade (e estado). Até fechei a contra-capa do caderno Niterói de domingo, com fotos e textos dos leitores. Ficou bem bonitinha (eu acho), apesar da desgraça. Precisei alterar a escala e trabalhei no fim de semana - rescaldo da chuva. E agora estou correndo contra o tempo. Vou tirar folga na sexta e também durante toda a próxima semana. Isso é ótimo, claro, se não fosse a quantidade de coisas que tenho que adiantar! Mas tudo isso vai valer a pena! Ô se vai!! Em breve eu conto! Prometo!

Minha contagem regressiva para essa mini-férias não é "faltam dois dias", mas sim "faltam seis vídeos pra editar, um mapa interativo para montar, duas aulinhas explicativas para as muitas pessoas que vão se revezar no meu lugar esses dias e muitos posts para escrever".

Ai, ai...

Ou melhor: Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!