segunda-feira, 28 de maio de 2007

Os relatos de viagem... no jornal

Amigos, ou melhor, amigas - já que a maioria esmagadora das cinco pessoas que mais freqüentam este blog é composta por mulheres -, os relatos da viagem a Orlando vão ficar para o jornal. Não... ninguém está me impedindo de escrever a não ser eu mesma. Mas nem tudo está perdido. Não mesmo. Estamos preparando uma matéria especial para o online e para o Boa Viagem, o caderno que sai no Globo às quintas, para a segunda quizena de junho. Nos dois lugares vocês poderão ler sobre a viagem e ver muitas fotos (feitas por mim).

Não continuo a saga por aqui por um bom motivo. Como algumas já sabem, estou noiva e já começo a enlouquecer com listas de convidados, escolha de vestido, buquê, salão... Uma delícia, se a pessoa aqui não fosse tão indecisa e não tivesse uma dificuldade imensa em escolher. Prefiro, então, escrever sobre isso e assim fazer um diário (tá bom, nem tão diário assim) dessa fase gostosa.

Para começar, por exemplo, poderia contar sobre a peregrinação em busca da nossa aliança perfeita. Passamos alguns dias percorrendo lojas e mais lojas. Evitamos aquelas caras demais e entramos em todas as outras. Numa dessas classe média, vimos uma aliança linda que custava uma exorbitância. Passando pela rua, vimos uma lojinha porcaria e fomos investigar. Vai que eram bonitas e baratas. Baratas eram, bonitas... já não posso dizer.

Apesar de não termos gostado de nenhuma, para não parecer antipático, perguntamos os preços. A vendedora disse:

- 20, 35 e 39.

Dois pontos de interrogação um do lado do outro olhavam a moça. Logo em seguida, pensei: "Nossa... isso é bijuteria. E esses são os preços, da mais fina para a mais grossa". Tim aparentemente não entendeu. Claro, diante dos valores que vimos antes, nada poderia ser tão barato. Perguntou de novo:

- Mas qual é o preço dessa? - apontando para a nem muito fina, nem muito grossa.

A moça voltou a apontar para cada uma dizendo:

- 20, 35 e 39.

Diante do rosto de perplexidade dele, intervim:

- São os preços, Baby!

Então, disfarçamos mais um pouco e saimos dizendo que íamos olhar outros lugares.

No dia seguinte, voltamos a procurar em shopping e encontramos. Amor a primeira vista. Não custou "20,35,39", claro, mas também não foi uma exorbitância (graças ao nosso empresário Celso)e até foi numa loja 'classe alta' . O que importa é que fez o casal feliz! Foto da assessora Adriana.



Depois da aliança comprada, o comunicado aos pais feito, agora é que a correria realmente começa! Primeiro passo? definir data e horário. Done!
Segundo passo? fazer a lista de convidados! Esse número é fundamental para todo o resto... capacidade de salão, número de convites, bufê...
Agora o desafio é fazer uma lista sem ofender ninguém, sem esquecer ninguém, e não se estressar. Até aqui nos ajudou o Senhor! Continuamos rindo!
:-P

sábado, 19 de maio de 2007

Um beijo no golfinho e aflição com as arraias


Eu já sabia que não havia nenhum parque temático no meu roteiro de trabalho em Orlando, mas estava torcendo para ter pelo menos uma tarde de folga para dar uma fugidinha até a Disney. Não teve! :-( Mas tudo bem, tínhamos um encontro marcado com os golfinhos.

Pois bem. Fomos ao Discovery Cove, um parque da mesma empresa do Sea World, mas com outra proposta. Nada de shows em que a platéia fica só olhando os bichos fazendo seus números. Lá, as pessoas podem entrar nas piscinas cheias de peixes coloridos, nadar ao lado de arraias de todos os tamanhos, e ver aquários com tubarões e barracudas debaixo d´água. Mas a atração principal é a piscina onde você fica de frente para um golfinho: toca, beija e até nada com ele.


Não preciso nem dizer que todos viram crianças e ficam hipnotizados. Eu não tirei nem os óculos para poder vê-los bem. Olha a foto aí.

Antes de cair na água, no entanto, é preciso vestir o colete ou a roupinha especial para preservar do frio. Eles têm de todos os tamanhos (foto). E não se pode usar protetor solar normal. Lá eles distribuem um protetor especial que não prejudica os animais. Cada piscina tem suas regras. Numa não é permitido mergulhar. Na outra, você é convidado a fazer isso com snorkel e máscara. E antes do encontro com os golfinhos, o visitante assiste a um vídeo e recebe algumas orientações.


Além dos golfinhos, nadei ao lado de arraias enoooormes e admito que fiquei um pouco aflita, mesmo sabendo que o ferrão delas é cortado. O problema era o tamanho. Se um bicho daqueles resolvesse me dar um abraço, ferrou. Aí, não tive coragem de ir até o aquário dos tubarões. Me rendi e voltei pra beirinha com os peixinhos coloridos.
Mas valeu a pena!

E essa foi das aventuras mais leves do dia. Depois eu conto mais!

domingo, 13 de maio de 2007

E agora, o sono acumulado...

Cheguei este domingo de Orlando e estou acabada! A semana foi tão intensa que teve dia em que comemos aperitivos num restaurante, almoçamos em outro e comemos a sobremesa em um terceiro. Todos ficavam próximos, mas mesmo assim... imagina a correria.

Os passeios de uma Orlando inesperada, aquela além de parques temáticos, foram ótimos! Esta semana, com calma, prometo que vou escrever mais e postar fotos.

É bom estar de volta. Agora é hora de repor o sono!
Boa noite!

quinta-feira, 3 de maio de 2007

De tirar o sono...

Poucos pensamentos me tiram o sono. Poucos mesmo. Nem problemas costumam fazer isso comigo. Eu sou do tipo que bate e dorme. Tanto que eu tenho que orar enquanto me preparo para dormir, porque se deixo para fazer isso deitada, sem chance. Acho que Deus acaba ficando a noite toda acordado esperando eu levantar para terminar a conversa com Ele. Quando isso acontece, eu sempre peço perdão por ter dormido no meio do papo.

Mas, claro, há algumas coisas que me tiram o sono. Uma delas é a expectativa de uma viagem. Como a maioria das pessoas, eu adoro viajar. E viajo muito menos do que gostaria. Mas, absolutamente qualquer viagem me deixa com o sono agitado. Pode ser logo ali e por poucos dias, mas é o suficiente para me deixar ansiosa.

Semana que vem tenho uma viagem de trabalho que será certamente muito legal. Vou fazer turismo à trabalho, olha que maravilha? Aliás, meus dois sonhos de início de faculdade eram: me tornar correspondente internacional em Paris (tinha que ser lá) ou trabalhar em uma revista de viagem. Não alcancei nem um, nem outro (ainda), mas estou muito feliz com a minha trajetória até agora. Bom, tudo isso para mostrar como estou curtindo a idéia.

Só isso já bastaria para me deixar elétrica: checar passaporte, dar entrada em visto, entrevista, dinheiro, lista de compras... Mas, minha ansiedade é maior porque nada depende de mim e nem sempre os outros organizam as coisas no ritmo que eu gostaria. Ou seja, eu viajo na segunda e hoje, quinta - praticamente sexta -, ainda não tenho e-ticket, não sei onde vou ficar e muito menos o roteiro que vou fazer.

Respira cachorrinho! Respira cachorrinho!

Mas tudo bem... to encarando como uma grande surpresa que vou receber! Tcharam!!! Para meu consolo, descobri que muitas outras pessoas passaram por aflições semelhantes em viagens de trabalho. Ah bom!!!

Tudo vai dar certo e na volta (acho que até lá não vou ter tempo pra escrever aqui) eu conto como foi! Inté!