domingo, 19 de setembro de 2010

Jantar num restaurante libanês

Por Tim

Já era por volta de 20h quando chegamos moídos de volta em casa. Tomamos banho para relaxar e nem cogitávamos qualquer possibilidade de sair novamente. Até que eu tive a brilhante ideia: “Fadua, vamos conhecer a noite parisiense! Ver o movimento”. Ela podre de cansada disse: “Você tá falando sério?”. E eu confirmei. Então trocamos de roupa e fomos conhecer a redondeza da casa onde estamos hospedados. A minha ideia era achar um restaurante japonês, mas achamos que sairia caro. E resolvemos ver outra opção. Até que passamos em frente a um restaurante libanês. Estava vazio. Só havia duas pessoas nele. Entramos (confesso que eu não tava muito animado com a ideia, mas...). O garçom que mais parecia o dono veio nos atender. Sentamos. E ficamos olhando o cardápio. Na mesa, quatro taças (duas para vinho). Ai ai... resolvemos o que comer. Pedi um prato onde vinha carne, arroz, salada. E para beber, acabamos com a expectativa do garçom e pedimos uma água. Dividimos a mesma água. Era uma garrafa grande. Hahahahahaha. As músicas-ambiente eram das mais engraçadas. Típicas. Consegui controlar o riso. Chegou a comida. O arroz com um aspecto um pouco diferente. Parecia arroz queimado raspado. Meio duro. Mas comecei a comer e falei pra Fadua: “é brincadeira, esse arroz tá cru!”. Você me trouxe num lugar pra comer comida crua. E ela ria. O garçom esquisito deve ter achado assim: esse gordinho não tem a menor cara de árabe. Então vamos dar a ele o arroz cru mesmo porque ele não vai saber se é comida típica ou não.
Realmente, não sei se é ou não. A única coisa que eu sei é que a comida não tava muito boa não. Agora só ando passando longe de restaurante libanês. Em compensação, adotamos um turco, também próximo de casa.

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