sábado, 17 de abril de 2010

I wanna be a part of it!

Aqui estamos nós na Big Apple! Chegamos cedinho e a viagem foi tranquila. Quer dizer, deu tudo certo, mas não foi tão tranquila assim. Saímos do Rio para São Paulo (Guarulhos) num avião velho e barulhento. Para completar, pegamos uma turbulência grande já perto de São Paulo. Nesse voo, Paty e Vini sentaram longe de nós, algumas fileiras atrás. No auge da tremedeira da aeronave, um grito: "Âaah!". Daqueles profundos, sabe? Tanto que até eu, que não tenho medo de voar e sou bem tranquila, fiquei meio aflita. Isso durou 10 ssegundos. Exatamente o tempo que o Tim levou para comentar: "Será que é a Paty que tá gritando?!". Sabíamos que não, mas rimos e relaxamos.

Quando desembarcamos, Paty contou que o grito veio de uma adolescente que estava sentada na fileira logo atrás à deles. Por esse e outros motivos, marcamos bem a cara dela, torcendo para que ela não se sentasse perto da gente no voo seguinte. Afinal, 9 horas com alguém surtando em possíveis turbulências ia ser dose.

Pois bem. O voo para São Paulo atrasou e tivemos que correr para pegar aquele que nos traria até aqui. A menina, que estava com os pais e um outro jovem, entrou numa lanchonete para comer e nós seguimos. Dessa vez, sentamos todos uns do lado dos outros. Sabe aquela fileira de quarto poltronas no meio do avião? Pois bem. Atrás e na frente, cadeiras vazias. Medo! As pessoas podiam chegar e ocupar exatamente aqueles lugares. Minutos depois, chegam eles. Acompanhamos atentos. Eles quase sentaram atrás de nos, mas viram a tempo que estavam enganados. Ufa! Sentaram lá no fundo.

Mas a saga não acabou aí. Quem me conhece sabe que eu sou para-raio de maluco. Pois então. Nos bancos livres à nossa frente, sentaram três mulheres. Uma mãe, filha e a prima, ambas adolescentes também. A filha da moça estava chorando e pedindo para não ir. ?????? Como asssim?????? Isso foi o suficiente para começarmos a prestar atenção no caso. A menina parecia bem descontrolada, meio tremendo de tanto chorar. Ela dizia que estava com medo e que não queria mais ir, mas que a mãe e a prima podiam continuar. As comissárias de bordo passavam, olhavam aquela situação, perguntavam se estava tudo ok. Até que a menina disse que estava com mau pressentimento e que se ela estivesse no avião ele ia cair. Um monte de olhos próximos se arregalaram. Uma outra passageira tentou ajudar e nada. Até que uma comissária veio falar com a mãe dela e pedir para que elas saíssem porque seria impossível viajar com aquela menina naquela situação. Já imaginou se ela ficasse daquele jeito a viagem inteira??

Enfim, depois de muitas tentativas de fazer a menina se acalmar, a mãe e a prima foram obrigadas a interromper a viagem. Que coisa, não? No avião ficamos todos passados. E o voo foi tranquilo. Sempre tem uma mexidinha em algum momento, mas nada demais.

Ah! E a adolescente do 'fiasco' no trecho doméstico foi vista toda saltitante com uma sacolinha da Lord and Taylor pelas ruas de Manhattan na tarde deste sábado!

Tá bem frio aqui! Uma delícia!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário