terça-feira, 21 de setembro de 2010

Almoço de domingo com amigos



Domingo foi dia de almoçar com os amigos em Paris. Chique, não? Pois é. Finalmente conheci a Chloé, a linda filhota da Gaël e do Justin. As moças vieram nos buscar na casa da mãe da Gaël, onde estamos hospedados (merci, Suzanne!). Quando eu abri a porta, estava lá aquela menininha fofa, com cara de curiosa, esperando para conhecer a amiga de infância da mãe. Três anos. A idade em que Gaël e eu nos conhecemos (acho). De início, ela ficou inibida, mas respondeu todas as minhas perguntas. Me apresentou até o Dudu, seu bichinho de pelúcia. Me mostrou a foto do avô e dos primos. Logo já estava de papo. No carro, sentei do lado dela e ela foi falando o tempo todo. Chegando em casa, entregamos um brinquedinho que havíamos levado para ela. Daqueles que os pais não gostam, mas que os tios adoram dar, do tipo que faz as crianças de sujarem. Carimbos da Hello Kitty. Montamos os carimbos juntas e ela começou a carimbar os papéis. Mas chegou a hora do almoço e ela teve que parar. Pena que dormiu logo. Queria ter brincado mais com ela. Fiquei impressionada. Muito despachada. E muito fofa!



O almoço dos adultos foi ótimo: raclette. Uma delícia! A conversa em francês, português e inglês foi muito divertida! Foi muito legal matar um pouco as saudades da minha amiga querida. Ainda vamos tentar nos ver antes de partirmos!

domingo, 19 de setembro de 2010

Jantar num restaurante libanês

Por Tim

Já era por volta de 20h quando chegamos moídos de volta em casa. Tomamos banho para relaxar e nem cogitávamos qualquer possibilidade de sair novamente. Até que eu tive a brilhante ideia: “Fadua, vamos conhecer a noite parisiense! Ver o movimento”. Ela podre de cansada disse: “Você tá falando sério?”. E eu confirmei. Então trocamos de roupa e fomos conhecer a redondeza da casa onde estamos hospedados. A minha ideia era achar um restaurante japonês, mas achamos que sairia caro. E resolvemos ver outra opção. Até que passamos em frente a um restaurante libanês. Estava vazio. Só havia duas pessoas nele. Entramos (confesso que eu não tava muito animado com a ideia, mas...). O garçom que mais parecia o dono veio nos atender. Sentamos. E ficamos olhando o cardápio. Na mesa, quatro taças (duas para vinho). Ai ai... resolvemos o que comer. Pedi um prato onde vinha carne, arroz, salada. E para beber, acabamos com a expectativa do garçom e pedimos uma água. Dividimos a mesma água. Era uma garrafa grande. Hahahahahaha. As músicas-ambiente eram das mais engraçadas. Típicas. Consegui controlar o riso. Chegou a comida. O arroz com um aspecto um pouco diferente. Parecia arroz queimado raspado. Meio duro. Mas comecei a comer e falei pra Fadua: “é brincadeira, esse arroz tá cru!”. Você me trouxe num lugar pra comer comida crua. E ela ria. O garçom esquisito deve ter achado assim: esse gordinho não tem a menor cara de árabe. Então vamos dar a ele o arroz cru mesmo porque ele não vai saber se é comida típica ou não.
Realmente, não sei se é ou não. A única coisa que eu sei é que a comida não tava muito boa não. Agora só ando passando longe de restaurante libanês. Em compensação, adotamos um turco, também próximo de casa.

A Europa da sacanagem

Por Tim

Num dos dias em que nos preparávamos para sair do hotel em Frankfurt ouvimos sons peculiares de pessoas fazendo sacanagem. Estávamos fechando a porta do quarto e começamos a andar pelo corredor em direção ao elevador. Quando, de repente, ouço gemidos. Diminui o passo e comecei a prestar melhor atenção e falei: “Fadua!”. Ela parou e me olhou e fizemos silêncio e ela também ouviu. Fomos andando e o som só aumentava! A coisa tava boa pelo jeito... hahahahahahaha... E a gente meio surpreso com a situação, afinal algo assim no Brasil não nos deixaria digamos impressionados, mas na Alemanha? É óbvio que as pessoas do lado de cá fazem sexo, mas a situação foi inesperada... enfim.

O hotel era ajeitado. Não era hotel de sacanagem. Anyway, para quem já morou num prédio em Copacabana com “trabalhadoras” poliglotas, aquilo não foi nada.
No outro dia, no café da manhã, a gente ficou observando um casal de japas e pensamos: deve ter sido eles. Japinha safada! Hahahahahaha!

Já em Paris, as pessoas ficam se pegando onde estiverem. Em qualquer lugar que passávamos, tinha gente se agarrando. Na grama em parques, nos bancos na rua. E em posições que, com certeza, fazem parte do kamasutra. Até que eu perguntei pra Fadua: “Qual é o problema dessa gente?”. Enfim, estamos com a impressão de que no velho continente as pessoas são sem-vergonhas. Ah sim! A resposta da Fadua é: “O problema deles é que vivem na cidade do amor”. Ah tá!

O tal creme da celulite

Por Tim

Minha sogra só me coloca em furada quando o assunto é comprar coisas para ela. Há um tempo atrás nós (Fadua e eu) fazíamos as compras para ela no supermercado. E foi bem numa fase que ela só se alimentava de porcarias (salgadinhos, bolachas recheadas, etc.). Quem empurrava o carrinho era este que vos fala que, como vocês sabem, possui uma forma mais rechonchuda. Pensando nisso, quando você vê alguém do meu tamanho com um carrinho cheio de porcarias pensa o quê? “Putz, o cara tá gordo pra caramba e tá comendo essas coisas”. O olhar das crianças para o nosso carrinho era uma coisa impressionante. Elas simplesmente não piscavam e os olhos brilhavam com aquela mensagem: “Me adotem!”. Algumas vezes, eu entregava mesmo. Saía pelo corredor falando alto com a Fadua: “Pombas, a tua mãe só come porcaria!”. Para ver se mudava a impressão das pessoas.

Muito bem! Dessa vez, minha sogra disse que, há uns anos atrás, uma amiga da praia que era casada com um alemão fez propaganda de um tal creme para celulites. Disse que era coisa boa mesmo! Como nós fomos para a Alemanha, adivinhem? Ela pediu para procurarmos e comprarmos caso nossa busca lograsse êxito. Mais uma furada! E o gordinho miúdo junto. Entramos na primeira farmácia e a Fadua pediu o tal negócio. Não tinha. Fomos na segunda, nada! Saímos e fiquei pensando e comentei com a Fadua: essas vendedoras devem achar que a bola de celulite aqui (este que vos fala) fica te forçando a entrar nos lugares e pedir o tal creme para disfarçar. Ela riu. E eu completei: “É! Tua mãe só me coloca em furada mesmo”. Eu que fico passando vergonha. Quero deixar claro que, mesmo gordinho, não tenho celulites.

Vamos ver qual será o próximo desejo da sogrinha. Prometo que conto a próxima cilada.

All You Can Eat! (O japa alemão)

Por Tim

Aqueles que já viram nossas fotos no facebook ou no orkut perceberam que, num determinado dia, resolvemos jantar num restaurante japonês em Frankfurt. Durante uma de nossas caminhadas, enquanto procurávamos algo para comer, fomos atraídos por um cartaz com os seguintes dizeres: All you can eat! (Tudo o que você aguentar comer).
Ficamos animados porque gostamos bastante de comida japonesa. Entramos. Sentamos. E verificamos que a comida que queríamos ficava num bufê ao lado do sushiman que ficava preparando os sushis e sashimis.

Na Europa é difícil encontrar algum restaurante com sistema de rodízio, embora nesse “pudesse” comer o que aguentasse. Pedimos a bebida e fomos pegar a comida. Eu fui primeiro pois, para variar, era o mais faminto. Cheguei próximo do bufê, peguei o prato, e comecei o serviço. Para minha decepção, já não tinha quase mais nada das coisas que eu costumo comer num restaurante japonês. Peguei quase tudo o que tinha e fui sentar. Comi. Rápido porque não tinha muito. E voltei. O sushiman (um coroa japa mal encarado) já começou a me observar. Tinha outras opções no restaurante como de comida chinesa, quentes, mas estávamos ali por causa dos sushis e sashimis. Voltei pra mesa e comi. E fiquei nessa de idas e vindas, afinal o esquema era “all you can eat” e vocês sabem que precisa de um pouco mais de comida pra me deixar satisfeito. O problema é que eu acreditei na propaganda e fui comendo. Na terceira ou quarta vez que fui o sushiman ficou me encarando do tipo: “você só se alimenta disso? Isso aí não é feijão pra ficar comendo igual um condenado”. Eu encarei ele e fiquei pensando em dizer a ele o que diria se ganhasse na megasena (piada interna) hahahaha. Enfim, ele diminuiu a produção dos sushis e sashimis que já não era grande coisa e saímos dali meio insatisfeitos. E xingando o boiola.

Moral da história: não é só no Brasil que existe propaganda enganosa.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Paris est magnifique!

Já estamos em Paris e está muito difícil escrever no blog. Estamos chegando exaustos, claro, e depois de baixar as fotos do dia e atualizar o facebook, admito que fico com preguiça de escrever aqui também. Mas vamos lá... não posso prometer atualizações diárias, mas alguma coisa vai!

A viagem está maravilhosa! A cidade é linda de praticamente todas as esquinas em que estivemos. Do nada, surge um prédio maravilhoso, uma igreja grandiosa, um palácio, uma praça... e tudo vai ficando cada hora mais lindo.

A Notre Dame é lindíssima!!! Por dentro e por fora. São muitos os detalhes! Dá pra ficar sentado olhando por horas. A Église de la Madeleine impressiona por sua arquitetura diferente (parece um templo romano) e tamanho.

O chafariz da Place de la Concorde é lindo. O Arc de Triomphe também! E a Torre Eiffel, nem se fala! Estivemos lá no sábado, debaixo do maior sol. Não subimos ainda. Mas a ideia é ir num fim de tarde para pegar o anoitecer lá em cima.

O Louvre e o Jardin des Tuilleries também são sensacionais! Andamos por 4 horas no Louvre e, claro, não vimos tudo. Lá o que gostei mais foram os apartamentos de Napoleão. Tem um salão e uma sala de jantar de tirar o fôlego.


As casas de doces e chocolates também deixam a pessoa atordoada. Fomos apenas numa mais discreta, a Foucher. Mas vou provar o macarron do Ladurée, comprar uma caixa fofa da Cure Gourmande, uma trufa do Fauchon e um pain au chocolat do Paul. Vamos ver o estrago na balança depois. E olha que consegui emagrecer 3 quilos com a dieta pré-férias!

Já comprei tb meus carambar, caramelos de infância. É tanta coisa, que ainda nem provei pra ver se o gosto ainda é o mesmo. Ou se corresponde à lembrança que tenho na memória.

Na seção guloseimas, provamos o sorvete Berthillon, na Île Saint Louis, num domingo de sol. Bom demais!

Outra coisa que notamos é como os franceses são soltinhos nos parques. É muito comum ver casais aos beijos e amassos na grama. Com crianças pequenas e tudo por perto! E os pais nem cobrem os olhos delas. Hahahaha.

Agora, em três dias, os pés estão um bagaço. Para amenizar um pouco, bus e metrô.
Os onibus são bem direitinhos. No ponto, tem um painel com o número dele e em quanto tempo ele chegará ali. E funciona. O metrô é mais antigo, mais sujo, mas é muito bom. Na volta pra casa, já exausta, de onde vc estiver, pode chegar em outro ponto. Basta ir fazendo as trocas de linhas no meio do percurso. E, super rapidamente estamos na rua de nossa hospedagem. O único problema é, eventualmente, o cêcê da francesada.

Outra coisa interessante é que, nos bistrôs e brasseries, as cadeiras das mesas que ficam nas calçadas, ficam todas viradas para a rua. Você passa e tem um paredão de gente sentada em cadeiras na calçada, olhando o movimento. É engraçado.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Frankfurt - parte 2




Ontem decidimos que íamos acordar um pouco mais tarde hoje para compensar o cansaço devido ao fuso. Quem disse? Às 7h estávamos de pé. Muito bem! Partimos para a rua antes das 9h e, claro, estava quase tudo fechado e havia poucas pessoas circulando ainda. Caminhamos em direção às igrejas, museus e teatros. Passamos pelo o que eles chamam aqui de Mainhattan e por shoppings e galerias. Um shopping, o Zeil, chamou minha atenção pelo teto futurista. A escada rolante principal leva diretamente para o quarto andar. É escada que não acaba mais. Bem prático! Ah! Não resisti e comprei um casaco lindo por um preço que considero ótimo na Kult, uma loja estilo H&M (que aliàs tem aos montes por aqui - só hoje entrei em duas).




Depois de muito andar, já de tarde, almoçamos num fast food turco. Tava bem bom!

Começou a chover e viemos para o hotel. Descansamos um pouco e saimos de novo mais tarde para caminhar pelas ruas. Tenho que aproveitar o frio pra usar meus cachecóis. Eles ficam muito tempo presos nas gavetas, tadinhos. To levando cada um pra passear um dia.

De noite, jantamos num japonês, estilo all you can eat em um bufê. A comida tava gostosa. Mas o esquema de rodízio no Brasil é bem mais interessante. Tem muito mais opções. No entanto, neste aqui, tinha também opções de pratos chineses. Provei um pouquinho de um porco com molho apimentado, que tá me fazendo beber água até agora! hahahah!

Bom... amanhã partimos para Paris! Uhuuuuuul!!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Frankfurt - Parte 1


Tim na HauptBahnHoff de Frankfurt

Nosso voo atrasou, estamos exaustos, mas chegamos. Estamos em Frankfurt, na Alemanha! Já era de tarde quando saimos do avião. Na imigração, o moço só deu bom dia e olhe lá. Pegamos nossas malas e compramos as passagens de trem. Dentro do aeroporto tem uma estação de trem (3,80 Euros para cada um) que leva até a Hauptbahnhoff, a estação principal de Frankfurt. Entramos no trem e em 15 minutos no máximo estávamos na estação. Saímos de lá e demos de cara com o hotel. Sensacional.

Fizemos check in, deixamos as malas e fomos bater perna. A essa altura, o desespero que sentíamos no avião que não chegava nunca foi embora. Fomos procurar algo para comer. Parte complicada: entender os cardápios! Demos preferência aos lugares que tinham fotos ao lado dos nomes dos pratos. Mesmo assim, foi difícil.

Amanhã, vamos aproveitar mais, até porque anoitece tarde por aqui.

Claro que já andei sondando algumas guloseimas locais. Tem um chocolate quadrinho, que vem em muitos sabores diferentes, que já está na minha lista do que levar para comer em casa!

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Contagem regressiva musical!

No facebook, estou fazendo uma contagem regressiva musical para a viagem! Uma seleção de canções francesas para já ir entrando no clima da Cidade Luz. Bom. O problema agora é controlar a ansiedade! To uma pilha! E pra completar, to ameaçando ficar resfriada! Tomara que passe logo!